Franz Weissmann (1911-2005) — Escultor do espaço brasileiro judaico/Escultor del espacio judío-brasileño/Brazilian Jewish Sculptor of Space — “Fuera e adentro”/”Afuera y adentro”/”Outside and Inside”

Franz Weissmann

_______________________________________________

Franz Weissman (1911-2005) Escultor, desenhista, pintor e professor. Veio para o Brasil em 1921. No Rio de Janeiro, entre 1939 e 1941, frequenta cursos de arquitetura, escultura, pintura e desenho na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). De 1942 a 1944, estudou desenho, escultura, modelagem e fundição com August Zamoyski (1893-1970). Em 1945, muda-se para Belo Horizonte, onde dá aulas particulares de desenho e escultura. Três anos depois, Guignard (1896-1962) o convida a lecionar escultura na Escola do Parque, que mais tarde recebe o nome de Escola Guignard. Inicialmente, desenvolve um trabalho baseado no figurativismo. A partir da década de 1950, vai elaborando gradativamente uma obra de cunho construtivista, valorizando as formas geométricas, submetendo-as a cortes e dobras, utilizando chapas de ferro, fios de aço, alumínio em dintel ou chapa. Ingressou no Grupo Frente, em 1955. No ano seguinte, voltou ao Rio de Janeiro e participou da Mostra Nacional de Arte Concreta, em 1957. Foi um dos fundadores do Grupo Neoconcreto, em 1959. Nesse ano, viajou para a Europa e Extremo Oriente, retornando ao Brasil em 1965. Na década de 1960, expôs a série Amassados, feita na Europa com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas com martelo, clava e instrumentos de ponta, aliando-se temporariamente ao informalismo. Depois, volta aos aspectos construtivos. Na década de 1970, recebeu o prêmio de melhor escultor pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), participou da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, em Antuérpia, na Bélgica, e da Bienal de Veneza. Realiza esculturas monumentais para espaços públicos de várias cidades brasileiras, como a Praça da Sé, em São Paulo, o Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro e o Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

____________________________________

Franz Weissmann (1911-2005) Escultor, dibujante, pintor y maestro, llegó a Brasil en 1921. En Río de Janeiro, entre 1939 y 1941, asistió a cursos de arquitectura, escultura, pintura y dibujo en la Escuela Nacional de Bellas Artes ( En BA). De 1942 a 1944 estudió dibujo, escultura, modelado y fundición con August Zamoyski (1893-1970). En 1945 se trasladó a Belo Horizonte, donde impartió clases particulares de dibujo y escultura. Tres años más tarde, Guignard (1896-1962) lo invitó a enseñar escultura en la Escola do Parque, que más tarde recibió el nombre de Escola Guignard. Inicialmente he desarrollado un trabajo basado en el figurativismo. A partir de la década de 1950, poco a poco elaboró ​​una obra de carácter constructivista, valorando las formas geométricas sometiéndolas a cortes y pliegues, utilizando planchas de hierro, alambres de acero, aluminio en dintel o chapa. Ingresó al Grupo Frente, en 1955. Al año siguiente, regresó a Río de Janeiro y participó en la Exposición Nacional de Arte Concreto, en 1957. Fue uno de los fundadores del Grupo Neoconcreto, en 1959. En ese año, viajó a Europa y Extremo Oriente, regresando a Brasil en 1965. En la década de 1960 expone la serie Amassados, realizada en Europa con láminas de zinc o aluminio trabajadas con martillo, maza e instrumentos afilados, alineándose temporalmente con el informalismo. Más tarde, volví al estilo constructivo. En la década de 1970, recibí el premio por mejor escultor de la Asociación de Críticos de Arte de São Paulo (APCA), participó en la Bienal Internacional de Escultura al Aire Libre, en Amberes, Bélgica, y la Bienal de Venecia. Creó esculturas monumentales para espacios públicos en varias ciudades brasileñas, como Praça da Sé, en São Paulo, Parque da Catacumba, en Río de Janeiro y Palácio das Artes, en Belo Horizonte.

__________________________________

Franz Weissmann (1911-2005) Sculptor, draughtsman, painter and teacher, came to Brazil in 1921. In Rio de Janeiro, between 1939 and 1941, he attended courses in architecture, sculpture, painting and drawing at the National School of Fine Arts (Enba). From 1942 to 1944, he studied drawing, sculpture, modeling and casting with August Zamoyski (1893-1970). In 1945, he moved to Belo Horizonte, where he taught private lessons in drawing and sculpture. Three years later, Guignard (1896-1962) invited him to teach sculpture at Escola do Parque, which later received the name Escola Guignard. Initially, he developed work based on figurativism. From the 1950s onwards, he gradually elaborated a work of a constructivist nature, valuing geometric shapes, submitting them to cuts and folds, using iron plates, steel wires, aluminum in lintel or sheet. He joined Grupo Frente, in 1955. The following year, he returned to Rio de Janeiro and participated in the National Exhibition of Concrete Art, in 1957. He was one of the founders of Grupo Neoconcreto, in 1959. In that year, he traveled to Europe and the Far East, returning to Brazil in 1965. In the 1960s, he exhibited the Amassados ​​series, made in Europe with zinc or aluminum sheets worked with a hammer, club and sharp instruments, temporarily aligning himself with informalism. Later, he came back to the constructive style. In the 1970s, he received the award for best sculptor from the São Paulo Association of Art Critics (APCA), participated in the International Biennial of Outdoor Sculpture, in Antwerp, Belgium, and the Venice Biennale. He created monumental sculptures for public spaces in several Brazilian cities, such as Praça da Sé, in São Paulo, Parque da Catacumba, in Rio de Janeiro and Palácio das Artes, in Belo Horizonte.

_____________________________________________________________

O vazio sempre foi uma grande obsessão minha, o vazio ativo e não o vazio morto. O vazio está activo em relação ao conjunto de elementos de que dispõe [ao conjunto de elementos que ele tem]. Sempre tive a obsessão de não fechar portas, de abrir as janelas para ver, através delas, o mundo. Mesmo nas minhas figuras já trabalhei com o vazio, perfurei as figuras em argila e papel.”

_____________

El vacío fue siempre una gran obsesión mía, el vacío activo y no el vacío muerto. El vacío es activo en relación con el conjunto de elementos que tiene [ao conjunto de elementos que ele tem]. Siempre tuve la obsesión de no cerrar puertas, de abrir las ventanas para ver, a través de ellas, el mundo. Incluso en mis figuras ya trabajé con el vacío, perforé las figuras en arcilla y papel.

______________

The void was always a great obsession of mine, the active void and not the dead void. The void is active in relation to the set of elements that it has [ao conjunto de elementos que ele tem]. I always had the obsession of not closing doors, of opening the windows to see, through them, the world. Even in my figures I already worked with the void, I pierced the figures in clay and paper.”

Franz Weismann

Renato Rodrigues da Silva (2021) The (neo)concrete sculptures of Franz Weissmann: between heaven and earth, World Art, 11:1, 41-70, DOI: 10.1080/21500894.2020.1737213

_________________________________

Escultura exterior/Escultura de afuera/Outdoors Sculpture

___________________________________________________

Escultura e arte plastica/Escultura y arte visual /Sculpture and Art

Uma escultura em MOMA/A sculpture in MOMA

______________________________________________________________

Franz Weissmann

_______________________

Livros/Books

__________________________________________

Leave a Reply